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Mulher
Não tem preço, mulher,
a sua luta,
o seu trabalho,
a sua dedicação,
a sua presença no lar.
Muitas outras saem de casa,
bem cedo, para ajudar a ganhar o pão
de cada dia
Muito vale essa labuta,
Você, não.
Você fica na sua lida sem valor aparente,
sem preço fixo.
Sem remuneração,
sem tempo de serviços prestados,
sem férias,
sem aposentadoria,
sem décimo terceiro.
A consciência do dever cumprido
é que a faz seguir...caminhar, avançar.
Quem sabe até, você experimente a alegria de um tardio reconhecimento.
Mas o seu ministério é de construção.
De abelha operosa que sai, cotidianamente,
ao raiar do dia, polinizando o mundo e adoçando a vida com o mel da sua sabedoria e dedicação.
E a sua vida, abelhinha, como vai?
Qual mel você tem encontrado para adoçá-la?
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