

O Bom Semeador
Caminhava o caminhante pela estrada pedregosa da Galiléia.
Cansado, empoeirado, pés feridos, doridos.
Transpirava muito. Era o sol forte da quinta hora.
Muita gente o acompanhava. Outros surgiam, queriam saber as novidades.
Queriam vê-lo, tocar suas vestes, ouvi-lo.
Ele falava de um modo diferente: falava de um Deus perdoador.
De um Deus que não deseja sacrifícios, mas mudança de comportamento.
Que se alegrava com o dia a dia honesto, solidário e fraternal das pessoas. Gente comum, com projetos de vida simples.
Ele dizia:- “ para ser feliz não é preciso muita coisa,
muitos bens materiais”.
Procurava e relacionava-se com os mais pobres e humildes. Admoestava com firmeza, mas bondade, aqueles que, ansiosos, não conseguiam um viver solidários na comunidade e
se preocupavam em acumular riquezas.
“- Olhai as aves do céu, não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiro; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis muito mais do que elas?”
-Ele acabou de passar...!
-Deve estar na casa do Eliseu...!
Jesus entrou na casa do judeu e pediu um pouco de água.
Agradeceu àqueles que o serviram.
Agradeceu a Deus o bem precioso da água.
Falou da Água Viva,”aquele que beber não mais sentirá sede.”
Muitos entenderam suas palavras, muitos não a entenderam.
Muita gente vinha falar com ele, ouvir os seus ensinamentos.
Um pai o procurou, pedindo para ir curar a sua filha. Mas Jesus não foi até lá. Disse-lhe que ele era um homem de fé e sua filha já estava curada.
Aquele pai foi à sua casa e logo voltou para agradecer, mas ele tinha partido.
-Acho que foi à Sinagoga conversar com os sacerdotes!
Era difícil de acreditar, mas depois que esteve na casa de Eliseu, ele passou a tratar os seus criados e escravos com mais bondade.
Que será que houve?
Onde está Jesus, agora?
Onde encontrá-lo?
Você sabe?